Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio. Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio -- maior maldade mundial.
Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matumbo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha, margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.
Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, marafonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas.
Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, mercedes, motorista, mãos... Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meiágua, menos, marquise.
Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.
sábado, 20 de dezembro de 2008
Monólogo (por Chico Anísio)
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Reflexão sobre a Percepção de Valor Intrínseco
Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares. A experiência, gravada em vídeo mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
Essa experiência mostra como, na sociedade em que vivemos, os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detém o poder financeiro.
Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.
Postado por Filipe DARK HOLE às 18:50 0 comentários
sábado, 30 de agosto de 2008
The Logical Song - Supertramp
When I was young
(Quando eu era jovem)
It seemed that life was so wonderful
(A vida parecia ser maravilhosa)
A miracle, oh it was beautiful, mágica
(Um milagre, oh, era linda, mágica)
And all the birds in the trees
(E todos os pássaros nas árvores,)
Well they'd be singing so happily
(eles cantavam tão felizes)
So joyfully, so playfully, watching me
(tão alegres, brincalhões, me olhando)
But then they sent me away
(Mas eles me mandaram embora)
To teach me how to be sensible
(Pra me ensinar como ser sensível)
Oh logical, oh responsible, practical
(Oh, lógico, oh responsável, prático)
And then they showed me a world
(E eles me mostraram um mundo)
Where I could be so dependable
(Onde eu podia ser dependente)
Oh clinical, oh intellectual, cynical
(Oh doente, oh, intelectual, cínico)
There are times
(E há tempos)
When all the world's asleep
(Quando todo mundo dorme)
The questions run to deep
(As perguntas correm profundas demais)
For such a simple man
(Para um homem tão simples)
Won't you please
(Ei, você, por favor)
Please tell what we've learned
(Por favor, diga me o que aprendemos)
I know it sounds absurd
(Eu sei que parece absurdo)
Please tell me who I am
(Por favor diga quem eu sou)
I said, now watch what you say
(Eu digo, cuidado com o que vai dizer)
Or they'll be calling you a radical
(Ou eles chamarão você de radical)
A liberal, oh fanatical, criminal
(Um liberal, oh, fanático, criminoso)
Oh, won't you sign up your name
(Oh, não assine seu nome)
We'd like to feel you're acceptable
(Nós gostamos de ver que você é aceitável)
Respectable, oh presentable, a vegetable
(Respeitável, oh, apresentável, um vegetal)
There are times
(E há tempos)
When all the world's asleep
(Quando todo mundo dorme)
The questions run to deep
(As perguntas correm profundas demais)
For such a simple man
(Para um homem tão simples)
Won't you please
(Ei, você, por favor)
Please tell what we've learned
(Por favor, diga me o que aprendemos)
I know it sounds absurd
(Eu sei que parece absurdo)
Please tell me who I am
(Por favor diga quem eu sou)
Who I am
(Quem eu sou)
Who I am
(Quem eu sou)
Who I am
(Quem eu sou)
Postado por Filipe DARK HOLE às 22:49 0 comentários
Relacionamentos
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
Postado por Filipe DARK HOLE às 22:15 0 comentários
sábado, 29 de março de 2008
Coisas Improváveis
“A existência do ser humano é definitivamente algo IMPROVAVEL, talvez o mais improvável fato da ciência (pois somos os únicos seres inteligentes/racionais conhecidos do universo)”... Bom, apesar disso, o FATO é que nós realmente estamos aqui, nós realmente existimos e pronto!
Agora vem a pergunta: “Se mesmo sendo improvável; nós estamos aqui, pq não começar a pensar em coisas improváveis???????” Pra mim, Deus é improvável, porem POSSIVEL! Assim como nós somos improváveis e estamos aqui, Deus pode ser mesmo verdadeiro! E a ciência DEVE pensar nisso!!!!!
Autor: Leandro de Carvalho Lourenço
Postado por Filipe DARK HOLE às 15:22 0 comentários
quinta-feira, 20 de março de 2008
Gozemos os bens que Deus nos dá
Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com bom coração o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.
Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça
Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade; os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias de tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida e do teu trabalho que tu fizestes debaixo do sol
Postado por Filipe DARK HOLE às 16:51 0 comentários
O Segredo da Felicidade
“Certo mercador enviou seu filho para aprender o Segredo da Felicidade com o mais sábio de todos os homens. O rapaz andou durante quarenta dias pelo deserto, até chegar a um belo castelo, no alto de uma montanha. Lá vivia o Sábio que o rapaz buscava.
“Ao invés de encontrar um homem santo, porém, o nosso herói entrou numa sala e viu uma atividade imensa; mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves, e havia uma farta mesa com os mais deliciosos pratos daquela região do mundo. O Sábio conversava com todos, e o rapaz teve que esperar duas horas até chegar sua vez de ser atendido.
“O Sábio ouviu atentamente o motivo da visita do rapaz, mas disse-lhe que naquele momento não tinha tempo de explicar-lhe o Segredo da Felicidade. Sugeriu que o rapaz desse um passeio por seu palácio, e voltasse daqui a duas horas.
“– Entretanto, quero lhe pedir um favor – completou o Sábio, entregando ao rapaz uma colher de chá, onde pingou duas gotas de óleo. – Enquanto você estiver caminhando, carregue esta colher sem deixar que o óleo seja derramado.
“O rapaz começou a subir e descer as escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher. Ao final de duas horas, retornou à presença do Sábio.
“– Então – perguntou o Sábio – você viu as tapeçarias da Pérsia que estão na minha sala de jantar? Viu o jardim que o Mestre dos Jardineiros demorou dez anos para criar? Reparou nos belos pergaminhos de minha biblioteca?
“O rapaz, envergonhado, confessou que não havia visto nada. Sua única preocupação era não derramar as gotas de óleo que o Sábio lhe havia confiado.
“– Pois então volte e conheça as maravilhas do meu mundo – disse o Sábio. – Você não pode confiar num homem se não conhece sua casa.
“Já mais tranqüilo, o rapaz pegou a colher e voltou a passear pelo palácio, desta vez reparando em todas as obras de arte que pendiam do teto e das paredes. Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, o requinte com que cada obra de arte estava colocada em seu lugar. De volta à presença do Sábio, relatou pormenorizadamente tudo que havia visto.
“– Mas onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei? – perguntou o Sábio.
“Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado.
“– Pois este é o único conselho que eu tenho para lhe dar – disse o mais Sábio dos Sábios. – O segredo da felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo, e nunca se esquecer das duas gotas de óleo na colher”.
Postado por Filipe DARK HOLE às 16:03 1 comentários
Prólogo
A lenda de Narciso, um belo rapaz que todos os dias ia contemplar sua própria beleza num lago. Era tão fascinado por si mesmo que certo dia caiu dentro do lago e morreu afogado. No lugar onde caiu, nasceu uma flor, que chamaram de narciso.
Mas não era assim que Oscar Wilde acabava a história:
Ele dizia que quando Narciso morreu, vieram as Oréiades – deusas do bosque – e viram o lago transformado, de um lago de água doce, num cântaro de lágrimas salgadas.
– Por que você chora? – perguntaram as Oréiades.
– Choro por Narciso – disse o lago
– Ah, não nos espanta que você chore por Narciso – continuaram elas. – Afinal de contas, apesar de todas nós sempre corrermos atrás dele pelo bosque, você era o único que tinha a oportunidade de contemplar de perto sua beleza.
– Mas Narciso era belo? – perguntou o lago.
– Quem mais do que você poderia saber disso? – responderam, surpresas, as Oréiades.
– Afinal de contas, era em suas margens que ele se debruçava todos os dias.
O lago ficou algum tempo quieto. Por fim, disse:
– Eu choro por Narciso, mas jamais havia percebido que Narciso era belo.
“Choro por Narciso porque, todas as vezes que ele se deitava sobre minhas margens eu podia ver, no fundo dos seus olhos, minha própria beleza refletida”.
Postado por Filipe DARK HOLE às 15:50 0 comentários
Quero ver você não chorar
Quero ver você não chorar,
Não olhar para trás,
Nem se arrepender do que faz.
Quero ver o amor vencer
E se a dor nascer,
Você resistir e sorrir.
Se você pode ser assim,
Tão enorme assim eu vou crer
Que o Natal existe
E ninguém é triste
Que no mundo há sempre amor.
Bom Natal, um feliz Natal,
muito amor e paz pra você,
pra você!
Postado por Filipe DARK HOLE às 15:42 0 comentários